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Mostrando postagens de julho, 2015

De novo, o ombro.

Estávamos na fila do caixa de um restaurante novo pra ele. Eu ia à frente dele. E ai, no meio da conversa, ele, por trás de mim, passou um braço pela minha cintura e ventre. O braço. O ombro onde apoiei a cabeça. O pescoço. E o cheiro... O cheiro. Ele inteiro me segurava como se eu pudesse ser envolvida por inteiro, como se assim me dissesse que me protegeria de tudo.  E ainda bem! Ainda bem... Porque, se ele não me segurasse daquele jeito, naquele abraço, meus joelhos me trairiam. A velocidade da Terra girando ia ser incrivelmente maior do que a minha capacidade de absorver tudo. Ele. Todo. Como se as almas não estivessem juntas há mais de ano, ele me fazia sentir sempre nova. Sempre novos. Sempre.