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Mostrando postagens de 2007

Memoráveis Sensações

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McFLY - Friday Night <\embed> src="http://www.mp3tube.net/play.swf?id=4e6db6b639cfdeeb824962212aa01aa0" quality="High" width="260" height="60" name="mp3tube" align="middle" allowScriptAccess="sameDomain" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" wmode="transparent" menu="false" O ponteiro menor do relógio beirava o número sete, e o menor, o onze. O astro-rei ainda deleitava os humanos com raios praticamente intensos e quentes. A massa morna, azul e cintilante arrastava-se preguiçosamente pela areia, tocando os pés da garota que, por sua vez, aproveitava o ambiente ao máximo possível. Morgana encontrava-se deitada naquela imensidão bege de minúsculos e quase invisíveis grãos, sedimentos de pedras. A brisa era suave e lhe acariciava. As costas nuas lhe permitiam entrar em contato com o solo. As pernas estavam dobradas e

Chuva de sapos política.

Enya - Only Time <\embed> src="http://www.mp3tube.net/play.swf?id=89c798c99e72ec2b5d70e420150e4289" quality="High" width="260" height="60" name="mp3tube" align="middle" allowScriptAccess="sameDomain" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" wmode="transparent" menu="false" Tinha a cabeça recostada sobre o vidro da janela do lado do passageiro no carro de sua mãe. Seu braço esquerdo a ajudava a apoiar-se na parte saliente e interna da porta do carro. Sua mãe tamborilava os dedos no volante, impaciente e bufante. A música que o CD player moderníssimo tocava era Only Time, de uma das bandas que mais gostava: Enya. A garota acompanhava a letra da canção apenas com os lábios, sem interferência das cordas vocais. As gotículas de água batiam e escorriam pelo vidro. Ela acompanhava o movimento que água fazia ao cair. O céu, e

Que a chuva leve consigo.

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Joey Cape and Tony Sly - International You Day <\embed> src="http://www.mp3tube.net/play.swf?id=644aa75220e147de0927ea7bac885967" quality="High" width="260" height="60" name="mp3tube" align="middle" allowScriptAccess="sameDomain" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" wmode="transparent" menu="false" O vento era suave, mas mostrava-se presente por meio das ondulações que causava na água. Esta, por sua vez, colidia com a madeira da plataforma que rangia sob os pés dele. O barco que jazia à sua direita fazia alguns leves e silenciosos movimentos com a ajuda da água. A brisa tocava-lhe o rosto com suma delicadeza. O céu não estava tão claro, nem tão escuro, estava apenas da cor usual, da cor de seu interior quando pensava nela. As gaivotas davam mínimos saltos e moviam-se do jeito comum, apenas caminhando pelo pequeno

It just can't be cyber-love.But it is!

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Foundations-Kate Nash Aconselho você a escutar a música acima lendo o texto,a não ser que você queira escutar uma música sua,ou nenhuma(: Ai,que saco,que saco mesmo.Todos são uns trastes,exatamente.Nenhum deles presta,é mesmo,você está certa,está certíssima! Não,você não está louca por estar frustrada e irritada,está perfeitamente normal ao pensar que todos os garotos da sua escola são uns babacas acéfalos,porque eles são mesmo.E está totalmente com a razão ao pensar que todos os seus colegas ou amigos são muito imaturos e não servem para você,aham,tudo isso é verdade. Você está perdida,levou uns 5 foras no último ano e está numa seca desgraçada,pior que a do nordeste.Porque uma coisa é você não ter um garoto surreal para beijar e não poder,outra é você tê-lo bem perto de você e não poder agarrá-lo porque,que infortúnio,ele não te quer. Vive sonhando que está tendo um encontro super romântico e beijando aquele ator famosão ou que tá num amasso desesperado com aquele gostosíssimo que nu

Mundo dos Sonhos

Joey Cape and Tony Sly - Violins <\embed> src="http://www.mp3tube.net/play.swf?id=530c2b46df92828ac8457f312b1e18dc" quality="High" width="260" height="60" name="mp3tube" align="middle" allowScriptAccess="sameDomain" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" wmode="transparent" menu="false" - Ai, meu pé! - exclamou Marcos, um baixinho, branquelo, de cabelos bem escuros e óculos fundo- de-garrafa. - Desculpa, cara, mas eu não vi - respondeu Júlio, uns dez centímetros mais alto que o outro, um pouco mais bronzeado, porém com o cabelo quase da mesma tonalidade. - Gente! Cala a boca! - censurou Eduardo, o mais alto dos três e, pelo jeito, o mais sensato. Todo o diálogo ocorrera por meio de sussurros, afinal, se falassem mais alto que isso, seriam descobertos. Todos os três estavam agachados debaixo da janela que dava para a

Conflitos Interiores

A televisão mostrava algum tipo de bobagem incapaz de prender sua atenção por meros quatro ou cinco segundos. Distraía-se apenas com o fato de mudar de canais freneticamente. O telefone tocou: sua salvação. Talvez fosse alguém que lhe tirasse do imenso tédio da tarde de domingo. Levantou-se do sofá e dirigiu-se à mesinha de canto sobre a qual o telefone vermelho ficava. Sentou-se na banquetinha cuja posição era exatamente ao lado do pequeno móvel e tirou o fone do gancho, levando-o à orelha esquerda: - Alô? - Fernanda? - Sim, sou eu. Quem está falando? - Sou eu, meu bem. - Aaaaaaaaah, mas que falta de atenção minha. Desculpe-me, querido. Como você está? - Quer a verdade? Ela suspirou de modo que ele jamais ouviria, pois já sabia que algo de ruim havia acontecido. Muito provavelmente com a namorada. - Claro, né, Luigi? - A Carol terminou comigo... - Terminou? - É, terminou! - era possível perceber sua voz vacilando, o pranto era quase iminente, ela sabia que sim, conhecia-o há quatro an

E os lençóis marcados.

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Aerosmith - I Don't Wanna Miss A Thing.mp3 <\embed> src="http://www.mp3tube.net/play.swf?id=f73f363edd9dd769b7cdd6bb584d80ac" quality="High" width="260" height="60" name="mp3tube" align="middle" allowScriptAccess="sameDomain" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" wmode="transparent" menu="false" - Por que você tem que ser assim? - disse a moça, deitada com a barriga para baixo em sua cama e pousando a cabeça sobre os braços cruzados, estes, por sua vez, sobre o travesseiro. Alguns fios de cabelos teimosos caíam-lhe aos olhos, atrapalhando-lhe a visão. Porém não fez esforços para tirá-los dali, não era nada necessário. Seus olhos semicerrados e visivelmente cansados se fixavam nos dele que a olhava com demasiados encanto e admiração. Ele arqueou as sobrancelhas e lhe respondeu: - Assim como, meu amor? - o tom fo

First Time I: Handling you,standing you.(O namorado canalha,a garota idiota)

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Aconselho você a escutar a música abaixo lendo o texto,a não ser que você queira escutar uma música sua,ou nenhuma(: -Pára.-ela o repreendeu,ofegante. Ele parou as mãos no fecho do sutiã dela,desgrudou a boca de seu pescoço e a olhou surpreso. -Por quê?-ele perguntou. -Porque...Eu acho que ainda não estou pronta.-ela murmurou,ruborizada, começando a desvencilhar uma de suas pernas dos quadris dele,saindo de seu colo e caindo deitada na cama. -Mas por que você deixou que nós chegássemos até aqui se você realmente não quer nada?-ele acusou-a com o tom de voz um pouco elevado e cheio da indignação masculinamente inata,enquanto se levantava bruscamente sem desviar o olhar dela. -Foi por impulso.-ela justificou,virando-se de lado.-Eu tenho a certeza de que te amo,acho que você é o primeiro que eu amo de verdade,mas... -Mas...?-indagou ele arqueando as sobrancelhas. -Eu sei que nos conhecemos faz tempo,somos bons amigos...Mas nós só estamos namorando há duas semanas,eu sou virgem e não ten

Bola de Neve.

As aulas da semana haviam acabado e, pelo visto, todos haviam decidido pegar o mesmo ônibus que ela. Passou a catraca após uma piscadela do motorista e ajeitou a mochila nas costas, logo ajeitando-se numa brecha entre dois homenzarrões. A garota era Lídia, ruiva de dezenove anos, pele branquíssima e olhos verdes. Seus olhos costumavam ser famintos e curiosos. Mas desde algum tempo atrás, estavam sem brilho, sem vontade de descobrir coisas novas. Afinal, o mundo todo era, pra ela, uma grande lixeira. É claro que haviam algumas pessoas que se salvavam por terem uma mente extraordinária ou coisa do tipo, mas de resto, quase tudo a desagradava. O homem de sua esquerda, de alto porte e face demasiadamente desagradável a seus olhos, abaixou-se e, de maneira nem tão sutil, sussurrou algum tipo de porcaria, provavelmente do tipo das mais nojentas. Não era de seu feitio arranjar brigas, mas especialmente alí, ela teve uma enorme vontade de atingir-lhe a cara com um punho fechado e fazer seu nar