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Mostrando postagens de novembro, 2011

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Colo.

Ela deu dois pequenos passos pra trás e encaixou o corpo nas pernas meio abertas dele, em jeans . Sua cintura encostou no torso dele, mais baixo, devido à altura de onde ele se sentava. Eles se olharam e trocaram uma ou outra palavra. Ela sentou-se em sua perna direita, de lado, cruzando as próprias pernas, com um dos braços passando por seu latente pescoço, revirando-lhe os cabelos de leve. Ele enlaçou-a com ambos os braços. As mãos iam uma ao joelho mais alto dela e a outra, à coxa não tão coberta pela saia. Ele falava com um amigo sentado ao lado. Ela, ajeitada no corpo dele, olhou para frente e deixou-se encantar com as luzes multiplamente coloridas do espaço. A música batia de leve em suas espáduas, e as mãos dele, em suas pernas. Sorriu pelo clima da noite, satisfatoriamente ébrio. Natália Albertini .

Antebraço.

Ele se escorava à porta do carro, de vidros escuros e intransponíveis, no banco couriáceo traseiro. No meio de suas pernas abertas, as costas dela escoravam-se em seu peito desnudo. A cabeça de cabelos longos pousava em seu ombro esquerdo. As mãos dela lhe beliscavam a perna e lhe puxavam os cabelos da nuca. Ele tinha antebraços fortes e braços mais fortes ainda. Uma de suas mãos apertava o peito esquerdo dela, por baixo da camiseta. Ela abriu os olhos por alguns instantes. Olhou o volume que a mão dele fazia sob a camiseta. Seus olhos continuaram a descer. Viu seu abdôme desnudo, com um antebraço dourado, de veias visíveis, com um pulso largo e pesado, adentrando-lhe a calça, pressionando-lhe mais abaixo. Respirou fundo e fechou os olhos novamente. Ele lhe sussurrou alguma indecência ao pé do ouvido. Seu peito subiu. O arrepio desceu. Ps.: tava faltando uma baixaria aqui, né? Natália Albertini.

Aterrisagem de emergência.

Respirei fundo. Cerrei as pálpebras, certa de que um oceano me subiria aos olhos. Errei. Não subiu. Inspirei mais uma vez e soltei o ar devagar. A consciência de que toda a euforia das últimas semanas foi mera ilusão pesa sobre meus ombros. Pode ser que amanhã eu acorde e me iluda novamente, pode ser que ache que estava louca hoje, assim como neste momento acho que ontem estava maluca. Nesse pequeno e novo âmbito da minha vida, o qual me recuso a nomear, as tentativas têm sido em vão, tudo ainda me parece artificial e sempre sinto que o universo não me dá em troca com tanta paixão quanto eu. É, e mais uma porta se fecha. Dizem que deve-se tentar todas as portas, afinal, uma delas há de estar aberta. E se eu não quiser isso? Acho que por enquanto tenho a simples vontade de continuar nesse corredor imenso sem forçar qualquer maçaneta. Detesto acima de tudo meus momentos de desilusão e aterrisagem no mundo real como este, mas me são naturais e intrínsecos. De teimosa que sou, sigo desilu