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Mostrando postagens de dezembro, 2008
Meus amores, este é um post de despedida para 2008. Espero que todos vocês tenham um ótimo final de ano, bem como suas famílias. Desejo-lhes tudo de bom nesse mundo. Estou indo viajar hoje e não sei quando volto. Espero que, assim que voltar, traga comigo muitas idéias, sinceramente. Só pra vocês se manterem informados, estou lendo Crepúsculo, em seguida lerei The Woman in White, e, se possível, terminarei Alice Através dos Espelhos. Exceto o segundo, os livros são ótimas indicações. Não indico aquele porque ainda não o li. Depois dou-lhes um parecer. Enfim, ótimo 2009 para todos! Muitos beijos. Natália Albertini.

Vício.

Dimitra escorou-se na parede ao sentir o cheiro da pólvora do .38 na cintura do policial gordo que dirigia a viatura a 660m dali. Suas pupilas se estreitaram felinamente e, de maneira súbita, se dilataram. Ao constatar-se fora de pergio, adentrou o beco e abriu a porta cinza pela qual teve de passar abaixada. Desceu a escada de ferro e enfim pisou em chão firme. Seguiu pelo aposento frio e abandonado sendo guiada por seu faro e seu tato, deixando a visão descansar um pouco. Alcançou o cômodo terminal e bateu três vezes na porta vermelha. Um segurança de mais de dois metros de altura a abriu e revistou a loira por completo. - Tudo limpo, senhor. - Bom. Venha aqui, gracinha. Dimitra aproximou-se do homem sombrio sentado na cadeira semelhante a um trono e, segura, bravou: - Eu quero o que te pedi. - Ah, é? Então você tem que pegar. - Está bem. Onde está? - Adivinha - sorriu como um gato de Chesire. O que se sucedeu foi apenas selvageria ao som de Mozart e gemidos. Uma hora e meia mais tar

Homens...

- Dá pra decidir? - Você acha que é fácil assim?! - Não, não acho, tenho certeza. Eu já me decidi há séculos! - Mentirosa! - O quê?! - os olhos faiscaram. -Nada - engoliu em seco. - Medroso. - Só quis dizer que sua decisão foi tomada apenas a alguns minutos atrás, não a séculos - num volume bem mais baixo. Calou-se. - Amor? - Que foi?! - Por que parou de falar? - Pra ver se você se decide logo! - Droga! Isso é muito difícil pra mim. - Ai, vocês... - Nós? Nós quem? - Vocês, homens! - Ai, que susto, achei que tinha mais de um... - Pelo amor de Deus! Você bebeu hoje? Risadas. - Tô falando sério! - Claro que não, né? - Sei lá... Silêncio. - Decidiu? - Ai, ainda não, bebê! - Não é tão difícil! Ou é isso ou é aquilo, ponto. - Mas eu tenho mais de duas opções... - Quer que eu escolha pra você? - Não, não, isso não! Você vai ser má. - Então vai logo, não tenho o dia todo! - Você sabe como é sempre difícil, pra mim, tomar decisões desse tipo. Finalmente uma terceira pessoa interferiu: - Pelo am

Cafeína.

Duas batidas delicadas na porta lígnea. Com um lenço de papel na mão direita e o cabelo desajeitado, foi atender a porta. - Oi, Li - a voz serena e tranquilizadora disse. O lenço de papel foi largado para que as mãos pudessem encontrar a nuca e as costas do recém-chegado coração. - Entre - a voz chorosa convidou. A porta foi fechada de maneira sutil e os dois corpos se permitiram não se moverem. - Nada ainda? - Não - e mais lágrimas brotaram-lhe aos pés dos olhos. Abraçaram-se por algum tempo, e no silêncio estabelecido, conseguiram ouvir murmúrios vindo do escritório. - Vou lá vê-lo. - Não! Ele não vai te reconhecer! - Vai, sim - soltando-se das finas e molhadas mão. - Não, por favor! Ele não sabe quem eu sou. Só sirvo para fazer-lhe café. Nem comer ele come mais. Não deu ouvidos e caminhou pelo corredor, abrindo a porta que deveria dar para o escritório. O que na verdade encontrou foi uma aura prateada que mantinha em suspensão palavras rimadas em português, alemão, italiano, inglês

Sex, blood and rock'n'roll.

Techno trance - Blade 2 vampire revenge src="http://www.mp3tube.net/play.swf?id=1c705de7322ee04a0cfe671a214a57f3" quality="High" width="260" height="60" name="mp3tube" align="middle" allowScriptAccess="sameDomain" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" wmode="transparent" menu="false" Fios de luz vermelhos e roxos sendo atirados para todos os cantos da boate, inclusive os mais escondidos, sombrios e sujos cantos. Inclusive a entrada. A escada de ferro entre as paredes escuras não ficavam vazias nem por um instante. O lugar estava prestes a explodir. Entretanto, parecia sempre existir um novo convite para um novo corpo entrar ali. A música atraía. Música alta e eletrizante. Música que envolvia os canos sobre os balcões centrais. Canos sendo entrelaçados e esfregados por mulheres extremamente excitantes com seios avolumados