Smile, Sunshine.
Haviam duas camas, mas eles se espremiam numa só. A noite tinha sido turbulenta, mas o Sol os poupou, invadindo o quarto pela sacada com uma luz mais fraca que o habitual. Ela abriu os olhos de leve e checou seu travesseiro: um braço forte, tatuado e muito aconchegante. Ela se empurrou um pouco pra trás, se encaixando melhor no corpo atrás do seu, que reagiu abraçando-a mais forte. Era um corpo grande, quente, e tinha um cheiro que ela reconhecia de muito longe. Aos poucos, ele também despertou. Apertou-a nos braços e beijou-lhe a nuca, enroscando suas pernas na dela. Sua mão, pesada, se precipitou por dentro da blusa dela, a única peça que aquele corpo menos quente vestia, acariciando suas costelas e peitos. Depois, desceu novamente, encontrando seu umbigo e, então, o quadril exposto e branco. E então, sim, um pouco mais pra baixo e... Ela se contorceu e gemeu baixo, abrindo o primeiro sorriso da manhã. Foi então sua vez de usar as mãos e fazê-lo sorrir. Por debaixo do cobe...