Vá.

A cabeça era um espiral só.
Uma névoa tão grande por detrás dos olhos que mal se via no espelho que ficava à sua frente.
Sentada na cama, ainda lhe parecia que faltava o chão.
Os mesmos questionamentos, todos os dias, pelo milésimo dia consecutivo.
Por quê? Pra quê? Pra quem? Até quando?
Já não aguentava mais.
Pois levantou-se num impulso único, deu seus passos pesados, passou a mão na chave do carro e na jaqueta, e bateu a porta atrás de si.
Foi-se.

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