Amy, Heineken e Aristóteles.

Amy cantava The Girl of Ipanema em seu tom ebriamente encantador, as batidas flutuavam para fora das caixas de som do estéreo.
Eu estava à pia, com o quadril encostado na pedra fria, de biquíni.
Os cabelos me caíam às espáduas enquanto eu degustava aquele finzinho de Heineken.
O calor me lambuzava.
Deixei a latinha vazia no lixo e saí da cozinha.
Passei pela sacada, a rede parada, o sol se esparramando sala a dentro.
Voltei ao quarto, me joguei à cama, de volta às leituras virtuais.
O Sol me lambia as costas desnudas, lendo comigo as palavras aristotélicas.

Ps.: praia. <3
Natália Albertini.

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