Spinning Heads (num movimento centrípeto acelerado...Não, espera...)

Outro de meus pequenos prazeres: ficar à deriva, vegetando (briófitas não tem vasos condutores...Pteridófitas, angiospermas e gimnospermas são traqueófitas) na frente do computador, simplesmente ouvindo Coldplay, sem sequer balbuciar os versos (redondilho menor, cinco versos, rendondilho maior, sete) que sei de cor.
Mas o que acompanha esse meu pequeno deleite (leite...lactose...) hoje não é agradabilíssimo (superlativos): perceber o quanto medo, desprezando as tais medidas preventivas, esse semestre já começou a me dar.
Num misto de cansaço, reflexões excessivas, nostalgia precoce e, admito, certa empolgação, já que sou uma das adeptas ao modelo de vida sem-tempo-para-nada, me deparo com uma maré vermelha que é causada pela proliferação das algas... Ai, não, calma. Digo...me deparo com uma maré de sentimentos antagônicos, porém complementares (sim, complementares...as raízes imaginárias sempre vêm acompanhadas de suas conjugadas).
Não sei se isso tudo é por ser adolescente, mulher (é, a igualdade perante a lei entre homens e mulheres foi estabelecida na Constituição de 88, portanto é muito recente), Natália, sagitariana ou tudo junto.
Realmente, esse último semestre vai me deixar completamente louca e fora de mim. E o pior é que não sei me decidir entre ânimo, vide prévia explicação, ou medo, idem. Já tô até vendo, meio embaçado, admito, uns Guimarães Rosa radioativos e uns amperímetros da O.R.I.
Gosh...
Heavens help us, mates.

Natália Albertini.

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