D.

Passava à tinta todas as trinta e três linhas que tinha escrito à lápis na folha de almaço a ser entregue para a professora de Biologia.
Tinha a cabeça deitada sobre o travesseiro que havia colocado em cima da mesa, para maior conforto. O que a deleitava era o leve sussurro da caneta tocando o papel, imprimindo as letras, quando a gata deu um pulo do chão e foi direto à mesa, fazendo com que a caneta borrasse a folha.
- Aaaaah, meniina! - mas não pôde conter um leve sorriso de canto e acariciar o animal enquanto procurava o líquido corretivo no estojo.

Ps.: não, não tem continuação nem metáfora nenhuma. É bobo assim mesmo. Simplesmente o dia de hoje adicionado às saudades da minha Duquesa.
Natália Albertini.

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