Suas roupas estavam encardidas de vermelho, enquanto ele já nem mais as tinha. Ele estava deitado no chão, preso em posição desconfortável, amarrado pelas mãos e pelos pés. Ela percorria-lhe o corpo, faminta. Enfiava a mão de unhas roídas pela boca dele para facilitar o ato de lhe arrancar outro pedaço de língua. Sentava-se a seu lado como uma primata, mastigando aquele naco, satisfeita. Sentindo aquele gosto esponjoso esparramar-se por suas gengivas, emitindo o mesmo som de um leão que mastiga um veado. Voltava a agachar-se sobre aquele corpo já tão mutilado, reabrindo os cortes e enfiando a língua nos músculos já devorados. Seu pescoço, seus ombros, suas mãos e seus antebraços inteiros tinham aquele visco rubro escuro já seco. Ela por vezes lambia os próprios dedos. Ele tinha os olhos fechados, em profunda agonia, e o corpo berrando em derme aberta Ela já tinha ruminado boa parte de seu corpo e adorava sua expressão de sofrimento. Tomava mais visco numa taça longa. O sangue passava, ...