Cortes abertos.

Por míseros instantes, poupei meus pés de outro pulo consecutivo.
Senti a música fazendo minhas veias vibrarem, insanamente alta.
Senti as pessoas de ambos os meus lados saltando e gritando, chicoteando suas cordas vocais.
Senti cabeças balançando e mãos aplaudindo.
Senti a energia do cantor épico se esparramar por toda aquela multidão.
Senti as teclas de seu piano me baterem, causando-me espamos. Dos bons.
Senti o chão da arquibancada tremer, senti meus pés procurando se acalmar, espantar o medo.
Senti as luzes me cortarem a pele.
Por míseros instantes, senti.
E então voltei a pular e gritar, ao ritmo da canção.

Ps.: Ai, meus novembros, hein? [; Dia 27/11 do ano passado e dia 21/11 desse ano, quem diria!
Natália Albertini.

Comentários

Yane Manuela disse…
Olá adorei o blog, muito bom! Parabéns! Visita o meu:
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Rafa disse…
Sentiu o bem em estar viva, pulsante. Pode parecer piegas ou frase batida, mas no mundo moderno, sentir isso é fundamental!

Até mais!

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