Escorrendo.

Andreas puxou os curtos cabelos da moça, fazendo-a envergar a cabeça para trás.
Ela gemeu.
Ele grudou o corpo no dela, lambendo-lhe o pescoço de baixo a cima, de olhos bem abertos.
Ela sorria com a dor, divertida.
As mãos corriam pelos corpos despidos, gélidos e ardentes, lisos, acidamente adocicados, alcançando tudo o que viam pela frente. Tocando e arranhando.
Xingamentos e maus nomes ecoavam pela derme de ambos, oleosas.
O rapaz, sorrateiro, arreganhou o maxilar e fincou os dentes pontiagudos no ombro esquerdo dela, ao pé de seu pescoço.
O sangue escorreu frenético e quente. Pastoso, de dar água na boca.
Ele sugou com força e desejo, enquanto ainda a possuía carnalmente.
A língua dele crescia de acordo com sua vontade, exponencial. Seu pescoço se banhava no sangue dela, bem como seu queixo e as pontas de sua crina.
Seus olhos eram escuros e de cílios curtos.
Ela não conseguiu expelir um grito sequer, mas pelo menos aproveitou seus últimos momentos com enorme prazer sanguíneo, hemático.

Ps.: weeeeeeeeird...sorry for that, guys!
Natália Albertini.

Comentários

Crepusculo?
"sanguineo, hemático", hahahahahha, achei engraçado... Pobre moça...
Mt bom o blog.
ótima semana pra ti
Adalberto Mota disse…
Aí parabéns mesmo! gostei mesmo! deu para imaginar bem a cena! show!
Lustosa disse…
do mal... hahahahaha

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