Saliva áspera.

Um e-mail novo em minha caixa de entrada.
Leio, com os cotovelos dobrados na mesa e o rosto apoiado nas mãos.
Borboletas ricocheteando, batendo suas leves e macias asinhas no interior de meu estômago.
Estendo os dedos para o teclado, impulsivamente querendo responder de maneira afável.
Fecho os olhos, me concentrando.
Meu lado racional assume.
O gosto acre e áspero do orgulho me volta à boca.
Rainha de mim, respondo o que deve ser respondido de fato.

Natália Albertini.

Comentários

Rafa disse…
Quem sabe se o que não deveria ser respondido era o certo? razão ou o coração? Talvez... O mais difícil seja saber quando de fato devemos usar cada um deles.

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