Cicatrizes de fogo.
Eu corria as fast as I could.
Minhas coxas levavam chibatadas, quase não aguentavam mais.
Eu corria, corria, corria.
O suor me brotava na nuca, gelado de cansaço.
E de medo.
Eles estavam atrás de mim. DE MIM!
E gargalhavam à minha volta, invisíveis no escuro denso.
Meus pés começaram a falhar, mas a inércia ainda não era forte o suficiente para fazê-los parar. Forcei-os mais.
As gargalhadas endemoniadas enchiam o ambiente invisível. Era como se eu estivesse vendada e eles rissem ao pé de meus ouvidos, muito próximos, me puxando pelos pulsos, me ordenando que eu ficasse.
Os toques e puxões que eu recebia nos pulsos pareciam me queimar a pele.
Meus olhos estavam arregalados, meu peito, arfante.
Meu corpo pedia descanso, embora a corrente de adrenalina fosse gigante.
Me perdia em desespero, pressa, agonia.
ELES ESTAVAM EM VOLTA DE MIM, PRESTES A ME PEGAR.
Um calor insuportável se alastrava, meu corpo parecia em chamas.
Aquela temperatura altíssima e muito vermelha se espalhava pelo meu pobre corpo, exausto e desesperado.
Eu forcei os olhos, tentando enxergar algo, tentando escapar daquele escuro implacável.
Tossi, trazendo um pouco de vômito à garganta.
Abri os olhos de sopetão, assustada. Tinha grande dificuldade de respirar, o ar não parecia querer adentrar meu corpo, como se lá dentro fosse encontrar algo desagradável demais.
Rodei a cabeça no travesseiro encharcado de suor.
Percebi-me em meu quarto, arfante, espantada e amedrontada, mas num escuro menos denso e perigoso que antes.
Suspirei em alívio, enxuguei a nuca com o lençol e tentei voltar a dormir, em vão.
De manhã, logo pelas primeiras horas, quando me levantei, vi meus pulsos e tornozelos em carne viva, envoltos por machucados semi-cicatrizados e sangue mal-seco.
E eles ardiam.
Não, não.
Eles queimavam como se alguém estivesse bem ali ateando fogo a eles.
Ps.: meus pulsos aos olhos de Rebecca Bonaldi. Esse foi pra você, baby! :D
Natália Albertini.
Minhas coxas levavam chibatadas, quase não aguentavam mais.
Eu corria, corria, corria.
O suor me brotava na nuca, gelado de cansaço.
E de medo.
Eles estavam atrás de mim. DE MIM!
E gargalhavam à minha volta, invisíveis no escuro denso.
Meus pés começaram a falhar, mas a inércia ainda não era forte o suficiente para fazê-los parar. Forcei-os mais.
As gargalhadas endemoniadas enchiam o ambiente invisível. Era como se eu estivesse vendada e eles rissem ao pé de meus ouvidos, muito próximos, me puxando pelos pulsos, me ordenando que eu ficasse.
Os toques e puxões que eu recebia nos pulsos pareciam me queimar a pele.
Meus olhos estavam arregalados, meu peito, arfante.
Meu corpo pedia descanso, embora a corrente de adrenalina fosse gigante.
Me perdia em desespero, pressa, agonia.
ELES ESTAVAM EM VOLTA DE MIM, PRESTES A ME PEGAR.
Um calor insuportável se alastrava, meu corpo parecia em chamas.
Aquela temperatura altíssima e muito vermelha se espalhava pelo meu pobre corpo, exausto e desesperado.
Eu forcei os olhos, tentando enxergar algo, tentando escapar daquele escuro implacável.
Tossi, trazendo um pouco de vômito à garganta.
Abri os olhos de sopetão, assustada. Tinha grande dificuldade de respirar, o ar não parecia querer adentrar meu corpo, como se lá dentro fosse encontrar algo desagradável demais.
Rodei a cabeça no travesseiro encharcado de suor.
Percebi-me em meu quarto, arfante, espantada e amedrontada, mas num escuro menos denso e perigoso que antes.
Suspirei em alívio, enxuguei a nuca com o lençol e tentei voltar a dormir, em vão.
De manhã, logo pelas primeiras horas, quando me levantei, vi meus pulsos e tornozelos em carne viva, envoltos por machucados semi-cicatrizados e sangue mal-seco.
E eles ardiam.
Não, não.
Eles queimavam como se alguém estivesse bem ali ateando fogo a eles.
Ps.: meus pulsos aos olhos de Rebecca Bonaldi. Esse foi pra você, baby! :D
Natália Albertini.
Comentários
Acho chique texto com dedicatória, beijos.
Baby, você viu isso!?!?! Jezuis mi chicoteia hein!