Tão nossas.

Uma era filha única e pequeneninha, outra tinha uma irmã mais nova e ria com efizemas pulmonares, outra tinha os cabelos bem curtinhos e um sorriso encantador, enquanto uma outra lutava judô e amava os animais.
Uma quinta tinha uns olhos de Capitu e franjinha, outra tinha luzes no cabelo e quilos de roupa da Puma, enquanto uma outra tinha uns cachos compridos e curtia um rock pesado.
Mesmo com tantas diferenças, as sete se reuniam todas as manhãs, nos dois intervalos, para trocar reclamações, risadas ou esperanças.
Já era dezembro. Meu Deus, já era dezembro... Mas elas não pareciam se afetar pelo clima nostálgico que rondava a todos, elas pareciam saber que suas peculiaridades, quando formando aquele coletivo, valia mais que qualquer distância ou tempo.
E por mais que de fato, em algum momento, se separassem, as lembranças seriam mais que só dois ou três bilhetes trocados, seriam milhares e milhares de fotos e vídeos.

Sei que não falo muito isso, mas acho que se olhar bem, vocês conseguem perceber que as amo muito e que têm um papel fundamentalíssimo em minha vida.
Obrigada.

Natália Albertini.

Comentários

Unknown disse…
me arrepie toda, juro.
Unknown disse…
UAU ELA TEM CORAÇÃO!
Hahahaha, ah meu eu acho que pra vc eu nem preciso falar nada. Ninguém me saca melhor que vc, e vc sabe disso.
Mas mesmo pensando como é fácil acabar, me parece que quando é pra sempre a gente sabe. E acho que é por isso que a NOSTALGIA coletiva não nos atingiu.
Amo vocês (menos vc natá)



(faltou a ana, ou ela não faz parte do role? fikdik)
Nayara Konno disse…
que lindo isso ^^
lembrei dos meus amigos =D
acabei de terminar a escola


bjus***

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