Mouth-watering.

Belas e longas pernas cruzavam-se, realçadas pela saia curta, preta.
Nos pés, botas de altos saltos e cadarços de veludo.
Grosso e charmoso coque no topo da cabeça.
Nas mãos, um dry martini.
Nos olhos, o outro sofá.
Os sofás eram ainda mais escuros à rara iluminação do local, baseada principalmente em vermelho e roxo.
As batidas da música faziam tremer as paredes, arrancando pequenos pedaços de reboco.
Seus olhos eram fixos nele.
O rapaz conversava com um dos amigos.
Ele tinha os jeans meio rasgados, os tênis de couro, a camisa xadrez meio aberta e aquele pescoço tão lascerante aparecendo, sustentando um dos mais belos rostos já vistos, um maxilar invejável.
Ela o encarava, sem sequer tomar outro gole do copo.
Ele a viu, encarou-a de volta, enquanto entornou a garrafa de cerveja naqueles lábios tão carnudos.
Seu olhar ainda era fixo.
Fixo naquela carne cervical que latejava em calor e sangue.
Um sorriso beirava o canto de seus lábios, tão úmidos quanto os dele.
Os ombros dele esticavam a camisa, cujas mangas dobradas que qualquer forma revelavam braços pesados e violentos.
Ela descruzou as pernas e juntos os joelhos, separando as botas.
Tomou o drinque todo num só gole, colocou a taça no chão e se pôs de pé, chamando a atenção do rapaz.
She was stunning.
Ela deu dois passos e parou.
Como se fosse o ato mais normal e esperado de todos, encaixou o quadril no dele e sentou-se em seu colo, atacando sua boca com a língua.
Ele, embora espantado, correspondeu instantânea e satisfeitamente.
Tratou de levar a mão livre a uma das nádegas da moça e apertá-la com força.
Fez questão de dar a garrafa de cerveja ao amigo ao lado para que pudessa agarrá-la sem restrições.
Ela desceu os lábios àquele pescoço tão vibrante e apetitoso, primeiramente acariciando-o.
Arreganhou a boca e com caninos vorazes perfurou as três camadas de pele, chegando a uma das artérias, sugando com força aquele visco tão quente e libidinoso.
Rebolou de leve os quadris, se alimentando prazerosamente.
E a expressão de tesão daqueles olhos azuis dele tornaram-se logo em desespero e agonia enquanto sentia as perfurações dos dentes no pescoço e as ungueais nas costas, sentindo seu rubro-negro escorrer, morno, por sua pele.

Ps.: é, adoro gory vampires in tha clubs, so sorry.
Natália Albertini.

Comentários

Rebecca disse…
EITA QUE ESSE FOI FORTE!
Segura a porn art nesse blog!
HAHAHA
Brincs loirão, adoro apreciar seus textos, u know!

Postagens mais visitadas deste blog

Os Três T's

O Punhal.

O Oceano.