Vidros escuros.
Sentindo as gotas d'água caírem de leve em sua face, ela continuava ali, parada na calçada, esperando.
Xingou o mau tempo algumas vezes, baixinho.
As finas gotículas davam-lhe finos tapas nas pálpebras, nas coxas à mostra e nos braços, idem.
Distribui o peso do saudável corpo em ambos os pés, equilibrando-se felinamente nos saltos altos. Revirou o cabelo, úmido. Ajeitou a bolsa no ombro direito.
Estendeu o pulso esquerdo: 1h20 da manhã na luminosidade do relógio e ela ali, debaixo daquela garoa, esperando.
Ao longe, um carro preto de vidros escuros e som alto virou a esquina.
Ela deixou os xingamentos de lado e sorriu de canto, satisfeita e ansiosa pela noite por vir.
O carro encostou à sua frente.
Ela abriu a porta da frente e se jogou ali, deixando o cabelo e as roupas caírem de uma forma natural, deixando-a espontaneamente bonita.
Sorriu majestosamente e cumprimentou aos três rapazes e à outra moça dentro do carro.
Abriu a bolsa, tirou a mágica garrafa de água e entornou-a, tomando um bom gole, em seguida fazendo uma careta que demonstrava o gosto apetitoso e, simultaneamente, repulsivo, quente.
Passou a garrafa para trás e aumentou o som, fazendo o carro e as ruas estremecerem, tamborilando as mãos no porta-luvas.
Sábado à noite.
Ps.: e não é esse o bom de ainda ser jovem? (:
Natália Albertini.
Xingou o mau tempo algumas vezes, baixinho.
As finas gotículas davam-lhe finos tapas nas pálpebras, nas coxas à mostra e nos braços, idem.
Distribui o peso do saudável corpo em ambos os pés, equilibrando-se felinamente nos saltos altos. Revirou o cabelo, úmido. Ajeitou a bolsa no ombro direito.
Estendeu o pulso esquerdo: 1h20 da manhã na luminosidade do relógio e ela ali, debaixo daquela garoa, esperando.
Ao longe, um carro preto de vidros escuros e som alto virou a esquina.
Ela deixou os xingamentos de lado e sorriu de canto, satisfeita e ansiosa pela noite por vir.
O carro encostou à sua frente.
Ela abriu a porta da frente e se jogou ali, deixando o cabelo e as roupas caírem de uma forma natural, deixando-a espontaneamente bonita.
Sorriu majestosamente e cumprimentou aos três rapazes e à outra moça dentro do carro.
Abriu a bolsa, tirou a mágica garrafa de água e entornou-a, tomando um bom gole, em seguida fazendo uma careta que demonstrava o gosto apetitoso e, simultaneamente, repulsivo, quente.
Passou a garrafa para trás e aumentou o som, fazendo o carro e as ruas estremecerem, tamborilando as mãos no porta-luvas.
Sábado à noite.
Ps.: e não é esse o bom de ainda ser jovem? (:
Natália Albertini.
Comentários
Agradeço a visita no blog. Seja bem-vinda. Replico e passo a ser tb sua seguidora. Bons ventos.
Gostei do teu blog também, tem um ar diferente e textos verdadeiros, o que é difícil encontrar na mesmice de hoje.
E abrir o blog ao som de Motörhead é sempre uma boa pedida.
Até mais!
O blog está muito bom.. Parabens!!..
O blog esta bem legal.
Quando eu tiver mais tempo irei ler os seus outros textos.
Yorrana B.
:)