Travesseiro.

A escrivaninha comprida e lígnea, bege claro.
A claridade diurna passando pela janela, atravessando o tecido fino da cortina quase branca.
As mãos cheias de anéis e o pulso esquerdo com um relógio digitando incessantemente.
O cabelo, morno, caído aos ombros, dourado.
As pernas cruzadas, os pés de toe nails azuis e rasteirinha trançada balançando, despreocupados.
O vestido confortável, leve.
O computador emitindo as melodias de Michael Bublé.

Natália Albertini.

Comentários

Dayana Sartorio disse…
Definitivamente você. A julgar pelo sr. Michael Bublé, etranhamente citado aqui! Mas amei, acredito que conseguiu descrever tão belamente o momento que estava vivendo!
LiMda!!

Postagens mais visitadas deste blog

Os Três T's

O Punhal.

Uivos.