Caninos ruminantes.
Suas roupas estavam encardidas de vermelho, enquanto ele já nem mais as tinha.
Ele estava deitado no chão, preso em posição desconfortável, amarrado pelas mãos e pelos pés.
Ela percorria-lhe o corpo, faminta.
Enfiava a mão de unhas roídas pela boca dele para facilitar o ato de lhe arrancar outro pedaço de língua.
Sentava-se a seu lado como uma primata, mastigando aquele naco, satisfeita. Sentindo aquele gosto esponjoso esparramar-se por suas gengivas, emitindo o mesmo som de um leão que mastiga um veado.
Voltava a agachar-se sobre aquele corpo já tão mutilado, reabrindo os cortes e enfiando a língua nos músculos já devorados.
Seu pescoço, seus ombros, suas mãos e seus antebraços inteiros tinham aquele visco rubro escuro já seco. Ela por vezes lambia os próprios dedos.
Ele tinha os olhos fechados, em profunda agonia, e o corpo berrando em derme aberta
Ela já tinha ruminado boa parte de seu corpo e adorava sua expressão de sofrimento.
Tomava mais visco numa taça longa. O sangue passava, quente, por seu céu-da-boca e sua língua, morno, escorregando devagar por sua garganta, grosso.
Foi quando o ouviu balbuciar com a língua frouxa:
- Não se esques do - deu um tempo, tentando dominar o músculo falhado - mmmmmmeu coras...
Ela abriu um sorriso largo e felino, com os dentes sujos de pele e sangue.
Ps.: thks to Cannibal, from Kesha, of course! :D
Natália Albertini.
Ele estava deitado no chão, preso em posição desconfortável, amarrado pelas mãos e pelos pés.
Ela percorria-lhe o corpo, faminta.
Enfiava a mão de unhas roídas pela boca dele para facilitar o ato de lhe arrancar outro pedaço de língua.
Sentava-se a seu lado como uma primata, mastigando aquele naco, satisfeita. Sentindo aquele gosto esponjoso esparramar-se por suas gengivas, emitindo o mesmo som de um leão que mastiga um veado.
Voltava a agachar-se sobre aquele corpo já tão mutilado, reabrindo os cortes e enfiando a língua nos músculos já devorados.
Seu pescoço, seus ombros, suas mãos e seus antebraços inteiros tinham aquele visco rubro escuro já seco. Ela por vezes lambia os próprios dedos.
Ele tinha os olhos fechados, em profunda agonia, e o corpo berrando em derme aberta
Ela já tinha ruminado boa parte de seu corpo e adorava sua expressão de sofrimento.
Tomava mais visco numa taça longa. O sangue passava, quente, por seu céu-da-boca e sua língua, morno, escorregando devagar por sua garganta, grosso.
Foi quando o ouviu balbuciar com a língua frouxa:
- Não se esques do - deu um tempo, tentando dominar o músculo falhado - mmmmmmeu coras...
Ela abriu um sorriso largo e felino, com os dentes sujos de pele e sangue.
Ps.: thks to Cannibal, from Kesha, of course! :D
Natália Albertini.
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