First Time I: Handling you,standing you.(O namorado canalha,a garota idiota)

Aconselho você a escutar a música abaixo lendo o texto,a não ser que você queira escutar uma música sua,ou nenhuma(:



-Pára.-ela o repreendeu,ofegante.

Ele parou as mãos no fecho do sutiã dela,desgrudou a boca de seu pescoço e a olhou surpreso.

-Por quê?-ele perguntou.

-Porque...Eu acho que ainda não estou pronta.-ela murmurou,ruborizada, começando a desvencilhar uma de suas pernas dos quadris dele,saindo de seu colo e caindo deitada na cama.

-Mas por que você deixou que nós chegássemos até aqui se você realmente não
quer nada?-ele acusou-a com o tom de voz um pouco elevado e cheio da indignação masculinamente inata,enquanto se levantava bruscamente sem desviar o olhar dela.

-Foi por impulso.-ela justificou,virando-se de lado.-Eu tenho a certeza de que te amo,acho que você é o primeiro que eu amo de verdade,mas...

-Mas...?-indagou ele arqueando as sobrancelhas.

-Eu sei que nos conhecemos faz tempo,somos bons amigos...Mas nós só estamos namorando há duas semanas,eu sou virgem e não tenho certeza se você me ama realmente,sabe?Me ama daquele jeito.-ele riu.

-E você acha que estou com você por quê?

-Não sei.-respondeu cinicamente,sentando-se e ensaiando uma expressão pensativa com direito a dedo indicador sobre os lábios.-Por que talvez eu seja só mais uma das gostosinhas da sua imensa lista?

Ele abriu a boca para falar mas não emitiu som algum.Ela olhou para lado ainda esperando que ele dissesse alguma coisa.

-Deixa de ser imbecil.-ele retorquiu.-Eu não namoro uma garota se não sinto algo por ela.

Ah,ele sentia,sentia mesmo!Qual era mesmo o nome do sentimento?Atração Física?Tesão?Quero-te-comer-porque-você-é-bonita-e-gostosa?

Está bem, ele até podia gostar dela,mas não do jeito que ela gostava dele.

-E também não fico a suportando tanto tempo assim.

Já estava acostumada com a rispidez dele,mas não conseguia ficar quieta perante à ela.

-Suportando?-indagou,incrédula.

-Você entendeu.-vociferou concisamente virando-se de costas pra ela.

-Eu não quero que seja só sexo. Tem que ser especial,tem que ter sentimento,tem que ter amor.

-Você tem que entender que essa coisa de ‘Primeira Vez Perfeita’ é um mito,uma idiotice.E eu não acho que consiga transar do seu jeito tão complexo.-ele debochou com uma sobrancelha arqueada.

Ela sentiu um solavanco extremamente doloroso no ventre e suspirou.Se ele queria a deixar impaciente,conseguira.

-Não importa mais.Eu vou embora.-avisou secamente enquanto pulava da cama.Pegou sua bata roxa e se aproximou de sua calça jeans jogada no carpete de madeira.Não mais agüentaria o desprezo dele por seus sentimentos.Pelo menos não naquela noite.

Quando foi vestir a bata,sentiu as mãos quentes dele segurando seus braços para interromper seu ato.

-Espera.-disse forçando os braços dela para baixo e soltando-os logo após.-Desculpa,eu não queria...Não queria te machucar...

Ele nunca queria machucá-la,mas sempre acabava por fazê-lo,como se fosse uma opção da qual se arrependia automaticamente após escolhê-la.Não sabia porque continuava a suportar as injúrias dele.Talvez Shakespeare estivesse certo ao dizer que o amor é cego.Ou talvez ela não soubesse ou fingia não saber que fazia vista grossa para tudo isso ao dizer para si mesma que tudo era parte da personalidade dele.

-Já machucou,docinho.-avisou com o olhar semicerrado, enfatizando perversamente a última palavra e desviando-se dele para sair do quarto modernamente decorado.

-Não,não!Fica,por favor!-ele quase implorou(ele nunca imploraria a uma garota totalmente) postando-se na frente dela e segurando-a para impedi-la de sair.-Eu quero tentar.Eu vou tentar fazer do seu jeito,daquele jeito,ok?

A coisa toda se resumia não em fazer daquele jeito e sim, em sentir daquele jeito.Sua mente oscilou entre ir e permanecer imóvel ali durante alguns segundos até ele tocar uma de suas bochechas levemente,a encarar com um olhar dócil totalmente planejado e dizer irresistível e suavemente:

-Tá tudo bem.Não negue que nós queremos isso aqui e agora.-e tornou a beijá-la da forma mais tenra que pôde enquanto a guiava novamente para a cama que já tinha os lençóis um pouco amarrotados e arrancava a blusa que estava em sua mão atirando-a mais uma vez ao chão.

Ela se sentou na beirada do móvel ainda presa a ele, que abaixou a cabeça para poder continuar a beijá-la.Quando as hábeis mãos dele alcançaram novamente o fecho de seu sutiã,ela pensou em relutar mais uma vez,por causa da sua insegurança,mas deixou que ele continuasse e tirasse a peça por completo.Deitou-se e arrastou-se mais para o meio da cama deixando que ele caísse por cima de seu corpo, já sem a camiseta,fazendo-a sentir o calor que emanava.

Enquanto os lábios úmidos dele desciam de seu pescoço para seu colo,ela perguntou,mais uma vez em seu dilema:

-Você me ama?De verdade?

Ele parou com os beijos em seu colo por um momento,e a encarou profundamente.

Sabia que não a amava,sabia que era só tesão e que como ela havia acusado,era era só uma das gostosinhas de sua lista,com quem ele queria muito trepar e que por um infortúnio estava apaixonada.Bem,isso já não era problema dele,era?Demorara muito para chegar onde estava,porque ela era realmente difícil.

Depois disso talvez continuaria com ela comendo em sua mão por algum tempo e terminaria tudo.Ou talvez tentasse se apaixonar realmente,isso é, se conseguisse transar com a mesma garota por tanto tempo.Às vezes gostaria de saber como é estar apaixonado,gostaria de saber o que significava fazer amor.Seria diferente de trepar,foder,comer ou qualquer outro nome que ele desse para uma transa?Por mais que fosse insensato ainda tinha uma parte sensível escondida lá no fundo,bem no âmago de sua alma.

Ele levou os lábios a uma das orelhas dela,que sentiu os pêlos da nuca arrepiarem, e sussurrou do modo mais sedutor e convincente que pôde sua mentira mais insolente:

-Amo.Eu te amo.

Seu tom não a convenceu totalmente,podia ser só mais um jogo sexual de um garoto imaturo,ela sabia.Mas talvez ele estivesse falando a verdade,afinal.E ela não conseguia mais ignorar cada sentimento diferente que lhe era provocado a cada toque suave ou intenso dele em qualquer lugar do seu corpo.

Não estava segura,já não sabia mais o que era certo e o que era errado,o perfume de seus corpos juntos infestava o ambiente com cheiro de pecado.Não conseguiria mais impedir,murmurava palavras indecifráveis,gemia e procurava guardar cada toque,cada frêmito em sua lembrança.

Talvez estivesse fazendo a pior besteira de sua vida,conhecia essa possibilidade.Mas já não se importava mais.Estava fazendo porque desejava,porque o amava.

Pepper Ann

Comentários

A Redação disse…
pq meninos perdidos? õ_O
seus textos são maneiros anna pimenta :]
Anônimo disse…
É Ana não sou a unica pensar que seus textos são bons!
pq eles realmente são!
meuuuu voce escreve muito bem!
já pensou em escrever um livro?!
sériãoooo
não to brincando!
eu ia comprar!
hahahaah =D
olha que ia mesmo!
bom.. e acho que oque voce escreve tá certinho sab!? o pensamento! =S
huahuahua

bju'S Ana!!!!
Anônimo disse…
eu também comprava fácil!

muuito bom ana, de verdade . parabéns! :)

to com saudadees heeim?

beeijo :*
Anônimo disse…
nossa.
não sei nem o que dizer.
alías smepre digo a Nat que ela escreve MUITO. ela nao acredita acho.. ¬¬
sério, vcs duas estão escrevendo muuuuuuuuuuuuuuuuuuito.
add nos afvoritos aqui.
vou ler todos os posts..
aaamo as duuuuaas ;]
MUUUUUUUITO
ajheuhsues


beijos
e PARABENS
Anônimo disse…
auheuhauehauehuaheuaea
eeeeeeeeeeita mano, você é móóó inspiraaada.
mais deeeesculpa ana eu só li a paaartir do.. ele levou os labios a oreelha deeela aeuhaUEHAuea

maais fico mó fmz. maaaior bonito



beeeeeeeeeijos
Anônimo disse…
Muito bom o texto ana...
como ja disse o sentimento do rapaz era muito nobre...coitado.

Muito drastica a primeira vez da menina, mas é romantico.

Saudades Ana.
Beijoo!

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